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Apesar da alegria imensa por ver nossos filhos bem e se desenvolvendo tranquilamente como tem que ser, é nostálgico pra todo pai e mãe sentir que estão crescendo. E nostálgica é coisa que sou de natureza. Com Maria por perto esse sentimento aflorou mais ainda. “Privilégio” não só meu, mas do papai também.
As fotos, os objetos, as lembranças, tudo traz aquela “dorzinha” no peito: “Que saudades daquele bebê, daquela criança de 2, 3 anos. Ah isso não tem fim…
No fundo há uma certeza pra essa nostalgia: A hora de saber que um dia eles vão desapegar do colo. A hora que vão enfrentar com firmeza certas situações da vida e não vão procurar mais nosso alento, pois já estão crescendo, a hora que vão preferir ficar com os amigos por companhia do que com os pais, a hora da partida seja para um estudo ou casamento. Um outro lugar que não seja mais debaixo das nossas asas… E tudo isso acontece tão rápido…
Acho que é esse sentimento nostálgico que dói tanto em um pai e uma mãe e hoje podemos entender como nossos pais ficaram um dia…
Enquanto esse momento não chega – que seja um futuro bem distante – vamos aproveitando cada sorriso, cada colo, cada manha, cada dependência. Porque tudo isso é muito bom. Tudo isso, é o paraíso secreto e infinito dos pais…
