Bullying:
“São agressões físicas ou morais praticadas de forma repetitiva e com desnível de poder, com o objetivo de humilhar ou intimidar uma ou mais pessoas” 
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Na escola, na rua, na internet, por telefone, por mensagens, em qualquer lugar e de qualquer forma, o bullying pode estar presente. Machucando, intimidando e ameaçando as pessoas de maneira hostil, através de palavras ou atos físicos, principalmente as crianças. 
E ele não é brincadeira.
Em muitos casos a vítima não quer se expor. A testemunha também não. Tudo por medo do agressor descobrir e se tornar ainda mais violento. E este, com essas atitudes de omissão, se torna mais forte.
Estamos de volta às aulas. E, infelizmente, a escola é um dos lugares que mais vemos acontecer essa prática tão cruel. Muitas vezes o aluno é apresentado a novas turmas e novas escolas. É hora então de prestar atenção nos nossos filhos. Olhos e coração atentos a todas as atitudes e comportamentos que não estamos acostumados a ver. 
Certas provocações que antes julgávamos brincadeiras de colegas, deixaram de ser lúdicas e passaram a ser chamadas de bullying: empurrões, apelidos, gozações e outros tipos de agressão física ou moral.
Geralmente, as vítimas são as que não correspondem às características físicas ou psicológicas dos agressores. Diferenças raciais, comportamentais e físicas são motivos para exclusão da criança ou adolescente por alguém ou algum grupo.
Tímidos, obesos ou muito magros, os mais simples, os que não usam uma roupa de marca, os que não estão à frente nos boletins ou seja por qualquer outro motivo, a prática se concretiza. Não é preciso muita coisa para começar uma tortura a alguém indefeso.
Humilhação, xingamentos e até agressão física fazem parte do bullyng. A pessoa que o pratica geralmente tem necessidade de auto-afirmação e popularidade.
O bullying também acontece virtualmente.
Preste atenção também nas horas em que seu filho se conecta à internet. Se ele se comporta de forma diferente cada vez que sai do computador, ele pode também estar sofrendo de bullying virtual  ou  cyberbullying. Ele acontece com montagens de imagens com a vítima, mensagens de difamação, recados de humilhação, ameaças.

Reconhecendo a vítima e o agressor 
                 
Quem sofre
Geralmente a criança e adolescente que sofre o bullying muda notoriamente seu comportamento e atitudes. E os pais, que conhecem muito bem seus filhos, irão com certeza notar alguma mudança. Estes, a princípio, não contam à família por vergonha da humilhação ou por medo do agressor.
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Algo está errado quando seu filho:
* Inventa desculpas para não ir à escola;
* Se torna triste, calado e vive pelos cantos da casa;
* Se sente inferiorizado com baixa auto-estima;
* Apresenta problemas como dor de cabeça e estômago;
* Recusa responder a perguntas sobre seu comportamento atual.
Esses são alguns sinais básicos de quem está sofrendo o bullying. Mas podem ocorrer outros.
Quem pratica

Da mesma forma que se torna diferente uma vitima do bullying, também o agressor mostra comportamentos estranhos, não tão fáceis de se identificar como quem sofre, mas é possível notar algo incomum:
* Agressividade em casa e na escola (recebendo reclamações de professores);
* Uso de objetos estranhos e que talvez não sejam deles.
Interessante é o professor ou outra pessoa que note algo diferente, conversar com os pais sobre possíveis conflitos com o aluno. Seja por uma desconfiança de bullying ou agressividade.
Como agir quando desconfiar que seu filho sofre de bullying
De uma forma ou de outra, assim que começou a notar algo diferente em seu filho, converse com ele. Não o pressione, nem faça piadinhas sobre coisa alguma.
Tenha bom senso, delicadeza e muito amor nessas horas. Pode ser que ele não queira falar tão rápido  por medo e vergonha, mas com sua atenção, ele se soltará aos poucos. Se não consegue lidar com o problema, vá atrás de um profissional e se oriente.
Procure também se cercar de informações na escola. Professores, diretores ou outros funcionários, tem a obrigação de deixar os pais a par do que anda acontecendo com seu filho. É preciso uma ação em conjunto para combater uma possível prática de bullying na escola.
Não é só a vítima que sofre, mas toda a família sofre junto quando descobre que seu filho está envolvido em algum tipo de bullying. Sendo a vítima ou agressor.
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Importante


O bullying deve ser levado a sério. Ele é um ato de covardia e pode causar danos graves à saúde física e psicológica da criança e adolescente. Podendo a vítima se tornar uma pessoa vingativa e violenta ou mesmo chegar a um ato de suicídio.

Fique ligado no comportamento de seu filho. Incentive-o sempre a contar as coisas que acontecem na escola. Dê liberdade a ele para que se abra com você. Por isso é tão necessário o diálogo constante com os filhos. Muito amor e muita conversa lhe passarão a confiança necessária para não esconder algum possível abuso que possam estar sofrendo. Tenha um olhar de sabedoria e carinho a ele.

A escola deve ser um lugar prazeroso, onde o encontro é de aprendizagem e brincadeira e não deve de forma alguma se tornar um peso na vida da criança ou adolescente.

Diga não ao bullying,. e se for preciso, tome medidas maiores. Denuncie o abuso a um órgão competente. Procure a Promotoria de Justiça da sua cidade.

Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, 
mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.” 
(Martin Luther King)

Deixe marcas de amor… não de dor…

Obs.: O texto foi feito baseado em leituras e pesquisas pela internet para uma melhor abordagem sobre o assunto. Além de noções pessoais, devido a relatos que vemos todos os dias em todos os lugares. Essa publicação está também postada no blog Mamães em Rede.