Quatro da manhã! Sinto umas mãozinhas mexendo em mim! Mais um pesadelo!
Depois de ter levantado pra verificar – e matar – possíveis sugadores de sangue no quarto da Maria, volto pra cama e quando pego no sono, vem ela.
– Mamãe, tive um pesadelo.
– Filha vou pegar o colchão pra você dormir aqui do lado.
– Não mamãe, deixa eu dormir no meio de vocês.
– Papai tem que viajar e precisa descansar.
– Tá bem, durmo na beiradinha
– Na beirada você cai, deita aqui. Vou buscar o colchão pra mim.
E foram apenas 10 segundos mamãe barrando d.Maricotinha na beirada, pra começar a se sentir apertada e com dor nas costas. Mamãe vai pro colchão.
Compartilhamos o quarto com a Senhorinha durante seus primeiros meses de vida. Nós em nossa cama e ela no carrinho, já que era tão pequenina. A partir dai, Maria foi para seu bercinho em seu quarto.
Mesmo amamentando e com toda dificuldade de levantar de três em três horas para amamentar, achamos importante Maria se acostumar com seu espaço. Acordava muitas vezes por noite até seus 4 anos pelo que me lembro. Mesmo assim insistimos. E foi bom esse exercício e esforço. 

Hoje, vez ou outra Maria vem para nosso quarto. Ou quando está febril ou quando tem um pesadelo – seu pesadelo foi você quem inventou.

E há outra exceção! Quando papai viaja, a Senhorinha já sabe que são dias no aconchego da mamãe. A cama que seria compartilhada à três, se torna à duas. Aí sim, dormimos bem, sem tapas na cara ou pernadas na barriga. (*rs)

Mas há que se admitir: não há coisa mais aconchegante do que os filhotes no ninho. É calor, é vida, é entrosamento e cumplicidade na hora de dormir.

Aproveitemos. O aconchego ou a cama compartilhada – como queiram – passa! O do coração, do colo, do acolhimento mãe e filha será eterno!

Carinha de sapeca – ela gosta do aconchego da mamãe!

Cama lúdica da mamãe com os apetrechos da Maria. Aqui o soninho é mais gostoso!