Os queridos Gibis, Histórias em quadrinhos ou “Revistinha” como eu costumava chamar quando criança, me acompanharam com grandiosidade na infância. Lembro-me de ter uma caixa cheinha deles. Com meu irmão não era diferente.

Pai estava sempre nos levando a uma “banquinha” para escolher mais uma historinha.
Tio Patinhas, a Turma da Mônica, Luluzinha me fizeram companhia em uma agradável e divertida leitura durante um bom tempo.
Quando d.Maricotinha gostava de apreciar as figuras dos livros e revistas, arriscamos comprar uma ou duas pra ela. Lemos as histórias. Mas o interesse foi pouco. E as revistas que ficaram guardadas com o tempo foram usadas como recortes.Hoje, Maria Clara não pode ver uma banca de revistas que logo se abaixa diante das prateleiras para ler e possivelmente adquirir uma. Lendo fluentemente e curiosa em saber o que vão aprontar os personagens, não sobra historinhas para o outro dia e nada a distrai. Seja andando ou sentada está a pequena colecionadora devorando as a histórias.
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Sim, agora Maria virou colecionadora e conta com orgulho suas 23 revistinhas. Um acervo ainda pequeno que tenho certeza irá aumentar.
Hoje a turma da Mônica é a que mais lhe chama a atenção. Mas não importa qual. Colocar um gibi na frente de Maria é interesse e viagem na certa. Trocas de gibis? Possivelmente daqui uns tempos, quando descobrir que outros coleguinhas também se interessam pela diversão.
A cultura dos gibis me chama atenção. Torço para que Maria não perca tão cedo a admiração por eles. É gratificante ver suas risadas e seus olhinhos compenetrados nas páginas, sua fala baixinha lendo cada balãozinho de diálogo. As peripécias da Mônica, uma fome sem igual da Magali, “tlocadilhos” do Cebolinha… E o Cascão minha filhota? Nada de banho!
Para o universo fascinante da leitura a gente gosta assim: de ver os filhos saboreando as palavras e  com muito prazer. Felizes!

 

 

 

 

“Acho que acontece com todo mundo, e comigo também: tem dia que você amanhece cavalo, cachorro, moleque, dinossauro. E conforme o dia, se você está suave, tranqüilo, você amanhece como uma Tina, uma Mônica, uma Magali. (Maurício de Souza)