Não sei se uma mãe não é Super! Tenho lá minhas dúvidas! É incrível a força e a disposição que as mulheres ganham quando se dão conta que são mães, ou seja, além da garra para cuidar da rotina que toda mulher já tem, agora como mães, somam mais algumas tarefinhas essenciais e indispensáveis que passam a fazer parte do cotidiano delas..
Um pacote chamado Amor que inclui dar banho, trocar, alimentar, ninar, brincar, dar atenção, educar, conhecer, vencer os medos, as barreiras e aí vai, é acrescentado em seu dia a dia.
Bem no inicio é a demanda da amamentação, o acordar noites e noites pra suprir as necessidades alimentares desse bebê tão pequenininho e claro, pra aconchegá-lo nos braços, porque é isso que ele quer… E ela também!
Vão crescendo e a mãe criativa e amorosa, começa a fazer suas papinhas elaboradas com muito zelo.
Depois vem o esforço para o filho adquirir o hábito de uma comidinha saudável, para sair do mamá, pra deixar a mamadeira, o bico, tirar a fralda, o dormir com as historinhas que a mamãe conta mas que adormece junto com ele, o se fazer de forte ao vê-lo chorando nos primeiros dias de escola, o psicológico, a paciência, a sabedoria para vencer as birras e imaturidades próprias da idade e quem sabe, a sua própria imaturidade.
Alem disso tudo, tem que sobrar tempo pra dar aquela cochiladinha enquanto o filho dorme, ou quem sabe tomar aquele banho mais demorado, mas e a casa? Tem tanta coisa pra fazer nesse tempinho que ele está no berço!!!
Eu era assim, além de ser muito elétrica e enquanto Maria dormia, aproveitava esse tempinho para outros afazeres, conectava com os amigos que ficaram pra trás, ou ficava à vontade sem tantas obrigações para ter o meu tempo…
Seria uma Super Mãe?
Ali tem uma mamãe que ama mais que tudo esse ser tão pequenino, que quase adoece também quando o vê doente. Que se assustou com a novidade da maternidade ou se tornou mais experiente ao cuidar de dois ou três e assim ter que driblar tudo com mais intensidade….
E essa criancinha que deixa a mãe com o coração doendo de tanto amor, a chama milhões de vezes por dia, chora porque quer seu colo na hora que ela faz um almoço, não a deixa nem pra ir ao banheiro.
Essa suposta super mãe, se chateia, cansa, se vê descontrolada com seus afazeres, se vê irritada com algo que ela ainda não sabe lidar, ou aprendeu e mesmo assim tudo se repete…
Essa super mãe que não admite hora alguma perder a paciência com seu filhote, a vê segurando firme em seus braços como a implorar que ele compreenda tudo… E ela? Se arrepende depois…
Essa super mãe apenas se sente exausta, sozinha, desanimada muitas vezes e frustrada por não conseguir conduzir as situações com mais calma e mansidão na voz , se julga, olha para os lados e enxerga perfeição em outras maternidades, mesmo sabendo que não existe. E deseja fazer tudo diferente!
O tempo passa e passa muito rápido, e o aprendizado vem junto com crescimento dos filhos e assim cresce também a vontade de ser Super Mãe aumenta, porque a fase da pré adolescência exige muito mais de uma mãe, principalmente de suas emoções. Ela olha as fotos do passado e se sente culpada por sentir tanta saudade do seu filho pequeno, amoroso, grudento… Se sente culpada por querer aquele abraço apertado natural e espontâneo, por querer alguns momentos como aquele da piscina de bolinha, do pula pula, das pinturinhas borradas…
E a “perfeição” que ela queria ter lá atrás quando seu filho era pequenininho, triplica. A maternidade vira um campo minado, um pisar de ovos, um mistério imenso para o coração dessa”Super Mãe” que só quer acertar muito mais que antes….
É preciso muita compreensão de quem está ao seu lado desde o início da trajetória materna. É preciso respeito, ajuda. É preciso que essa mãe entenda que ter um filho é isso: desvendar mistérios, errar inúmeras vezes, acertas outras tantas, se ver cansada, frustrada, fraca, forte, orgulhosa e feliz por ter criado tão bem seu filho, apesar de nada ter sido 100% genial.
Mas o que isso importa? Porque é assim a maternidade, porque é assim que nosso coração vai aceitando que todas temos nossas fraquezas, frustrações, derrotas, e que cansaços e desejos fazem parte desse pacote enorme que chega de graça pra gente!
O que importa tudo isso, se uma mãe continua ali para o que der e vier? Se seu filho está ali com algumas mudanças sim que vão acontecendo todos os dias desde bebê, um ser humano cheio de limitações igual uma mãe, mas cheio de valores também…
E quer saber, se formos pensar muito bem, uma mãe é Super sim!
Super dedicação, Super ternura, Super talento pra abraçar e acolher o filho, Super coração manteiga que pede perdão e perdoa toda hora, Super aprendiz que quer melhorar sempre, mas que as vezes ainda se sente sim, cansada e frustrada por não conseguir todas as horas…. Super mulher e mãe preocupada e atenciosa pra vida toda…
Sim, uma mãe é Super. Super Tudo, Super Mãe, Super Amor que não desiste e que não para nunca de crescer….
Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria
Conheça aqui a experiência de outras mamães.
Daisyluiza – Blog Educando Mães
Juliana Pelizzari – Mãe sem Fronteiras
Fiquem atentas mamães!
Nossa próxima postagem que será no terceiro domingo de Fevereiro, dia 17 e trará o tema:
“Filhos, com eles mais aprendo do que ensino”
Abordagem:
* Amadurecemos todos os dias um pouco com essa escola que é a maternidade. Eles nos ensinam a sermos mais calmos, a pensar duas vezes, a não precipitar tantas vezes em nossas atitudes.
* Com os filhos descobrimos que somos mais fortes do que imaginávamos. A presença deles nos traz segurança e garra para sermos nós mesmas.
* Aprendemos que ser feliz é simples. Que não precisamos de muita coisa para estar feliz. Os filhos fazem isso muito bem.
* Os filhos nos permitem acender a criança que ficou adormecida em nós. Brincamos mais, somos mais criativos, mais alegres e espontâneos
* Aprender a não guardar mágoas, é algo que presenciamos todos os dias. Eles sempre retornam ao nosso convívio de forma natural mesmo depois de uma bronca.
* Os filhos nos ensinam a criar oportunidades para ter momentos felizes.
* Ter mais curiosidade com a vida! Coisas que toda criança sabe fazer
* E ser alegre, espontâneo? É só olhar para os filhos. Aprendemos todos os dias a resgatar a criança espontânea que existiu em nós um dia.
* Ao mesmo tempo, exercitamos o pedido de desculpas de forma mais natural e simples.
* Amar sem distinção! Doar-se ao outro de forma espontânea, generosa, sem barreira ou preconceitos!
* Eles nos ensinam todos os dias que todas as pessoas tem suas escolhas na vida. Que é preciso respeitar essas escolhas com sabedoria e muito amor.
* Temos muito que aprender com nossos filhos! Tudo que é passado a eles é preciso ser praticado, o que reforça mais ainda nosso aprendizado com eles.
Como funciona a BC (Blogagem Coletiva)
♥ No terceiro domingo de cada mês, faça uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, com o mesmo título da BC no seu texto. Lembre de mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletiva uma iniciativa de Cris Philene e Tê Nolasco,
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A interação é parte importante na Blogagem Coletiva! Conheçam a história de outras mamães. Todas tem muito a acrescentar!