A inspiração que os filhos nos trazem vem desde o pensamento em um dia tê-los. Eles nos inspiram com alegria a esperar um dia pela maternidade.

Quando somos agraciados por uma gestação, a inspiração vem mais forte. A felicidade inspiradora do momento renova totalmente nossa vida e percebe-se esse estado de graça por dentro e por fora.

Os filhos nascem e as inspirações continuam e com elas vem a sabedoria que nos faz criar esses pequeninos seres tão dependentes do nosso cuidado. E a gente aprende tanta coisa que nem imaginaria aprender.

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Aprende a cuidá-los num banho ou numa troca de fraldas. Aprende a perceber se seu choro é de fome ou de algum incômodo. Aprende a compreender seu olhar tão terno que muitas vezes pede apenas um aconchego no peito.

Eles vão crescendo e aprendemos a lidar com seu desenvolvimento que clama por equilíbrio, serenidade e sabedoria. E mesmo que em alguns momentos tropecemos, a gente aprende que é preciso renovar-se para fazer melhor a cada dia.

Hoje acredito e ainda vou aprendendo que a inspiração maior vem da sabedoria que Maria me sinaliza sem querer em todas as situações: alegre, delicadas ou apertadas que nos abraçam todos os dias.

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Se estou triste e com o coração pesado, Maria me ensina com seu carinho e cuidado que tudo vai passar…
Se me encontro bagunçada em pensamentos e tarefas, Maria me ensina que preciso ter um olhar diferente a isso e me esforçar para fazer melhor por ela e por todos…
Se em certas horas não sei lidar com seu desenvolvimento de menina, Maria me ensina que é preciso apenas um abraço e um perdão pra ficar tudo bem…
Se os sentimentos de mãe bagunçam em relação a sentimentos alheios, Maria me ensina que isso é bobagem e que sentimentos apenas precisam ser vividos naturalmente…
Se Maria clama por atenção em momentos que não estou alinhada naquela hora, ela me ensina que a infância vai passar e que ela vai crescer e que todo minuto é precioso pra se guardar na lembrança e no coração…

Sem querer todos os dias, Maria me ensina com seu jeito especial de ser filha que é preciso simplesmente aprender e que não há uma maneira pronta ou mais correta de se fazer isso. Ela me mostra que é pela convivência, pelos erros, pelos pequenos ou grandes momentos de alegria que tudo se desenrola da melhor maneira. Que é preciso simplesmente amar e carregar a simplicidade desse amor na maternidade por toda a vida para fazer sempre melhor, porque é possível fazer melhor…

E de forma simples ou carregada de sentimentos é que aprendi mais uma coisa: Maria é realmente minha sabedoria que inspira!

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