Falar da infância é muito fácil quando se tem muitas e doces lembranças! Livros, mimos, fotos, coleções. Tudo são memórias que não se apagam e carregamos com doçura pelo resto da vida. Algumas guardamos só pra gente, mais precisamente no coração, outras passamos para nossos filhos.
Da minha “casa de infância” trouxe muitas “memórias” quando me mudei de lá e mais algumas de quando pai se foi para seu descanso eterno.
Uma delas foi “Minha Primeira Enciclopédia”. Resgatando as lembranças da minha infância, tenho percebido como meus pais também nos cercaram de cultura. Os livros estavam ali, disponíveis na estante simples da nossa casa e vez outra eram manuseados por mim, meu irmão e por minha mãe que sempre foi curiosa e adorava saber as coisas.
Uma pena que a capa se perdeu com o tempo que ficou tão distante e a única data que achei por aqui foi 1969 que veio na frente de um tal “depósito legal”.
Recordo-me que muitas vezes abria “Minha Primeira Enciclopédia” pra folhear suas páginas coloridas e cheias de sonhos infantis.
Era divertido encontrar as letras grandes que dividiam em cores o alfabeto e traziam palavras com seus desenhos também coloridos…
Na letra M de Maria tinha o Mar que trazia a descrição: “O mar está tranquilo. Quando o mar está agitado, as ondas se levantam. No mar vivem muitos peixes. No verão, passamos as férias junto ao mar.
Ainda na letra M podemos encontrar muitas páginas com suas diversas palavras começadas com M:
Maçã: “se você levar esse pacote mamãe, eu lhe darei duas maçãs. A maçã é uma fruta doce e saudável.
Madrugador: “De manhã, levanto-me bem cedo, antes de todos. Sou madrugador, Paulinho, porém, é preguiçoso: levanta-se sempre tarde”.
A proposta dos autores é interessante e diria até cuidadosa! O objetivo era de conhecimento de forma lúdica, divertida e leve! Reparem nas marcações em vermelho.
Os direitos autorais são de Armando Curcio Editore, além da edição em “Lengua Castellana” e língua portuguesa. Os distribuidores bem pertinho da gente: Belo Horizonte, MG. E eu não havia me dado conta. Na época tudo que eu queria era ver as ilustrações chamativas com seus dizeres que prendiam a atenção.
Hoje ela está aqui, trazendo toda a recordação seleta dos meu tempos de criança e que deixo nas mãos de Maria que é bem mais curiosa do que a mamãe foi na infância e que com certeza já teria descoberto que essa preciosidade teve uma distribuição na nossa querida Minas Gerais.
Bom, quem sabe naquela época isso também foi por mim descoberto, mas são tempos tão passados que não há mais essas minúcias para relembrar. Não importa! Vale hoje esse tesouro precioso em nossas mãos, vale a lembrança de tê-lo à nossa disposição deixado tão carinhosamente por nossos pais, vale as memórias enraizadas e felizes que nos remetem todos os dias à minha doce infância!
Paula Belmino
mar 13, 2016 @ 20:50:17
Belas são as lembranças da infância, eu guardo livris de minha mãe num doce lembrar, até hoje sinto o cheiro esei de cor algumas histórias lidas. O tempo levou os livros, mas ficaram o saber e o gosto pela leitura. Lembro da Barsa enciclopédia , tanto a se mostrar a nossos filhos hoje ligados a pesquisa apenas num cluc não é? Amei suas memórias
Teresinha Nolasco
mar 13, 2016 @ 21:58:00
E mãe deixa tantas lembranças queridas não é Paula? Lá em casa também tinha barsa, enciclopedia do estudante e outros… Hoje estão por la no meio da bagunça da casa velha que se foi… E é verdade.. eram tão bom folhear tudo e hoje são apenas cliques.. que pena..
Beijos e obrigada pela visita!
Gracita
mar 14, 2016 @ 00:29:21
Oi Teresinha
É um pedaço da nossa história que resgatamos da memória com toda a emoção quando nos deparamos com um objeto que foi importante na nossa infância. E hoje está Maria a se deliciar com esse tesouro que guardas como um troféus e as tuas memórias internalizadas no baú do coração. Infância doce e memorável eternizada na memória e no coração. E que lindo ver a Maria tão concentrada na leitura
Beijokas perfumadas pra vocês duas
Renata
mar 14, 2016 @ 03:33:21
Ei Teresinha e Maria! Uma preciosidade nas mãos e na lembrança! Guardo comigo uma dessas também. Laura já está de olho! Beijo! Feliz semana! Renata e Laura
Juliana
mar 14, 2016 @ 11:20:43
Amiga, vc sabe que admiro a curiosidade e leitura de Maria.
E uma recordação como essa, vem para somar, acrescentar e trazer a memória, lembranças maravilhosas, da sua doce infância.
Fiquei encantada com essa enciclopédia.
Inclusive quando eu tiver minha casinha ou apartamento, estou pensando em usar essa estratégia maravilhosa, de livros, enciclopédias e coleções a mostra, com o intuito de chamar a atenção do meu pitico para a leitura…
Bjs
Ju
Toninho
mar 15, 2016 @ 01:21:50
Ah, que lindo Teresinha ver estas paginas de um tempo de feliz idade. Temos muito que lembrar e trazer para os novos. Assim como você meu pai era de comprar livros e revistas que eu devorava. Era menino apaixonado por leitura. Lia tudo, revista Cruzeiro, Revistas e livro católicos bem como as revistas de fotonovelas e os gibis. Era doido por uma BARSA e meu comprou na época para pagar de varias vezes, com pagamento na porta das casas mensalmente. São lembranças Teresinha, são histórias que fizemos.
Gostei.
Uma linda semana para voces com meu terno abraço e beijo de paz.
Cris
mar 15, 2016 @ 15:41:08
Amiga que delícia de post repleto de recordações…
Amei a enciclopédia, um acervo inestimável! Tenho certeza que a senhorinha vai se deliciar em cada página.
Como não remeter a nossa infância… e um prazer trazer para os nosso filhos.
bjs
Ana Paula
mar 16, 2016 @ 10:22:32
Eu não tenho quase nada da minha infância. Apenas álbuns de fotografias e vejo como meus filhos, especialmente a menina, gosta de olhá-los e sentir um pouco a mãe ali naquela fotografias antigas.
Mas tem acontecido algo muito interessante: eles me falam com certa constância “mãe, isso eu quero guardar para mostrar aos meus filhos”
Bem, já sei que meus netos terão várias outras recordações!
Beijo
Carmem
mar 22, 2016 @ 20:38:20
Olá, Teresinha e Maria.
Ainda tenho a enciclopédia “O Conhecer” , e faz parte de minhas memórias a “compra dos fascículos” religiosamente pelo meu pai, até formar toda a colecção. E, numa época em que nós estudávamos sem “Internet” era aí, aos livros grandes e pesados que íamos “cuscar” para os trabalhos da escola e para saciar a curiosidade natural pelo saber. Ainda deu jeito às duas filhas =)
bj amg à mamãe e à Maria