Essa foi a proposta da querida amiga Roselia Bezerra do Blog Espiritual-Idade em sua XIII Interação de Natal!  🌟

Cá com meus botões fiquei pensando nessa pergunta!
Como estão nossos Natais, como eram?

Quando criança, talvez ainda adolescente, íamos todos pra casa da minha avó materna. Os encontros eram algumas vezes marcados com o famoso e antigo amigo-oculto, ceias, abraços, alegria e chuva! Era de praxe chover nos nossos Natais.

De lá me lembro também de dois fatos que me marcaram. Um quando pedi para em um determinado momento para fazermos uma oração. Será que meus parentes lembram disso?

Outro fato: Quando não havia o amigo-oculto, era comum os pais guardarem os presentes e entregarem aos filhos na hora. Em um determinado Natal, se não me engano eu era pré-adolescente (não me lembro ao certo), pai não estava em muitas condições de comprar presentes. E claro, todos iam ganhar. Fiquei no meu cantinho.
De repente chega um embrulho em minhas mãos. Meu pai não foi, mas havia me enviado com muita simplicidade algumas peças íntimas. Eu chorei. Chorei pela simplicidade dele, chorei pela tensão que eu havia ficado, chorei pelo esforço dele em me presentear.
Que saudade do meu pai que sempre fazia de tudo pra nos ver bem, feliz e nos agradar….
Muitas saudades…

Minha avó partiu e os Natais foram distanciando. Tentamos nos reunir por um tempo mas fomos nos dispersando. Ficamos adultos e cada um seguiu seu rumo.

Meus Natais e ano novo já adulta, passei muitas vezes na casa da amiga – Edna, junto com sua mãe Ana, outros familiares e amigos – Ou ficava quietinha lá em casa com a visita de um amigo ou outro para abraçar rapidamente e seguir caminhada cada um pra sua casa. Mas não comemorávamos. Meu irmão ia pra casa da companheira atual. Mãe rezava em sua cama quietinha, sempre dormiu cedo e nunca exigimos dela. Ela nunca foi de muita festa. Pai e eu ficávamos juntos muitas vezes. Outras vezes eu não estava, outras ele ia pra roça na casa do irmão.

Hoje continuo comemorando com simplicidade. Somos uma família pequena de 3, quer dizer, como bem lembrou Maria, de 5. Temos hoje a Amora e Gohan! 🐈🐈‍⬛   🙂
Rezamos, depois ceamos, entregamos um presente ou outro e ficamos juntos conversando e vamos dormir. Esse ano teremos novamente a presença da minha sogra depois de 2 anos longe pela pandemia.

Muitas coisas mudam nessa vida… Muitas coisas se renovam de maneira diferente… Mas não menos importante.

Tenho saudades dos Natais na casa da minha avó, da amiga Edna, ou das visitas rápidas pra um abraço…
Saudades do tempo de meus pais juntos com a gente….
Saudades da alegria do encontro…

O que não muda nunca é Jesus que está sempre disposto a entrar em nossa casa, em nossos pensamentos, orações, em nossa vida! Sempre tentando, sempre pedindo uma chance.

– Querida Roselia, claro que pode passar o Natal comigo. É um prazer ter você e todos através dessa interação, da bondade e ternura dos seus mimos, do carinho, dedicação e atenção que você sempre despende aos seus amigos.

Gratidão! 🙏🏼

A todos um doce e Feliz Natal com gosto de renovação, ou saudades! ♥


Por Teresinha Nolasco

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Deixo meu abraço especial ao amigo Toninho Bira e sua família e desejos de recuperação, muita saúde e alegria!
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Abaixo, um poema que escolhi do livro “Natal dos Sonhos”Como Virá Meu Natal?– da amiga Roselia Bezerra –
Exatamente como ela, antes da árvore sintética comprada, enfeitávamos nossa árvore de galhos secos com algodão!
A simplicidade traz saudade dessa vida tão comercial, corrida e sofisticada. A simplicidade é a verdadeira vida!