Já ouviram falar em profissão mãe? Quantas vezes ouvimos essa pergunta célebre: “você não trabalha”? Ah, com toda certeza que sim!!! Tenho uma casa cheia de detalhes pra cuidar, um cuidar que nunca tem fim, tenho um esposo que requer atenção, cuidado e carinho também e tenho uma filha que ao contrário da casa não posso simplesmente “deixar pra lá” no dia que eu não quero “mexer” ou que estou cansada…
Meu trabalho é constante sim. Olha eu aqui também exercitando meu Trabalho de amor . Mas meu trabalho mais gratificante e prazeroso e que me abriu leques para escrever sobre ele é ser mãe! Um encargo de 24 horas onde são distribuídas ao longo do dia tarefas delicadas, que exigem muita sabedoria, muito tato, muito amor. Um trabalho sem remuneração material, mas um retorno emocional maior do que qualquer recompensa em notas.
Sim, trabalho muito. É um trabalho árduo porque requer estratégias para que tudo saia da mais perfeita forma, mas isso não acontece e como todo trabalho tem falhas. Um erro aqui, um acerto ali e o amor por esse trabalho só aumenta: Sou Mãe!
Hoje lendo o post e vendo um vídeo que a amiga Juliana do blog “Mãe sem Fronteiras” compartilhou com seus leitores, me lembrei de uma mensagem que li anos atrás e que me caberia certamente relatá-la a cada vez que perguntam se eu “trabalho” ou “qual minha profissão”.
O Texto, segundo informações da web é de Marcelo Dias e traz o título de “Profissão Mãe”.
Ofereço em especial à amiga Juliana, uma mãezona de mão cheia, que não se desdobra para agradar seu filho Vitinho de 5 anos e à todas as mamães que carregam essa profissão de amor, de fé, de entrega e doação! À mim!
Profissão Mãe!
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista.
Pediram-lhe para informar qual era sua profissão.
Ela hesitou, sem saber como se classificar.
“O que eu pergunto é se tem algum trabalho”, insistiu o funcionário.
“Claro que tenho um trabalho” exclamou Ana. “Sou mãe!”
“Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa”, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
“Qual é a sua ocupação?” perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: “Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.”
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem.
Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
“Posso perguntar” disse-me ela com novo interesse “o que faz exatamente?”
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: “Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa).
Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas).
Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?).
O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24)”
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta.
Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 5. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses – testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!
Maternidade… Que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutora-Executiva-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutora-Assistente.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor!
Autor: Marcelo Dias
Paula Belmino
nov 20, 2015 @ 19:13:27
Lindo versejar e refletir e é com certeza o trabalho mais árduo e doce do mundo, não fácil e comum são os erros que nos deixam a sensação de culpa e de alívio quando podemos consertar. Agora imagina eu sendo mãe e ainda responsável por tantas crianças?
Amei as fotos! E eu também quem dei os banhos da Alice.
Teresinha Nolasco
nov 20, 2015 @ 19:21:19
Isso mesmo Paula… para os erros, a sensação de culpa , para os acertos o alívio. Ser mãe de uma já é proeza, imagino de 20 ou mais como você!
Obrigada pela visita! Beijos doces…
Andreia
nov 20, 2015 @ 19:25:57
Mudanças são bem vindas! O Mundo Pititico também terá logo logo:)
Quero ver as novidades por aqui.
Sobre o texto, sim, maternidade é carreira gloriosa! É árduo educar, dá trabalho, mas eu acredito que podemos criar bem nossas crianças.
Em breve também serei “apenas” mãe. Me entregarei a essa nova etapa com alegria.
Beijo em você e na Maria, doce, linda!
Teresinha Nolasco
nov 20, 2015 @ 20:47:27
Como são bem vindas Andreia. O trabalho da maternidade é arduo, mas incomparavel a qualquer trabalho.
Obrigada por ter vindo! Beijos grandões!
Renata
nov 20, 2015 @ 20:29:42
Ei Teresinha e Maria!
Somos rainhas do lar! Incumbidas de uma missão muito importante que é influenciar o caráter dos filhos e fazer deles pessoas melhores para um mundo melhor.
Beijo!
Renata e Laura
Teresinha Nolasco
nov 20, 2015 @ 20:46:32
E tomara que consigamos sempre amiga Renta!
Beijos doces e bom fim de semana!
Juliana
nov 20, 2015 @ 21:41:08
Amiga, fiquei sem palavras, por ver meu nome ai, em um post maravilhoso como esse.
Obrigada pelo carinho, pelas palavras.
Que texto incrível. Verdade, temos tanto trabalho, nenhuma remuneração, e nenhum reconhecimento no papel, mas diariamente temos medalhas que em forma de abraços, beijos e muito carinho da família.
Amo esse trabalho, essa rotina pouco estimada, mas que vejo nos olhinhos do meu marido e filho, um prazer que mal posso mensurar em palavras e dinheiro. Família é um bem que deve ser lapidado e cuidado, diariamente.
Sou feliz pelo privilégio de cuidar, da minha família. Que homenagem linda.
Bjs
Ju
Teresinha Nolasco
nov 21, 2015 @ 13:28:22
Exatamente amiga, como te falei no seu blog, acho que deveriamos ter uma remuneração pelos serviços domesticos, mas a recompensa de mãe vem pela resposta dos nossos filhos.. o amor, carinho e reconhecimento…
Obrigada você pela inspiração!!! Beijos doces e obrigada!
Nanda
nov 20, 2015 @ 22:40:26
Amiga quero te parabenizar pelo lindo texto, sim ser mãe é um trabalho que requer muito da gente, mais que seu pagamento é maravilhoso. A Juliana é uma mãe maravilhosa também que merece tal homenagem, e esse texto d o Marcelo é fantástico já tinha lido.
bjs
Teresinha Nolasco
nov 21, 2015 @ 13:29:00
Requer demais Nanda e nem sempre temos a capacidade de dar tudo… Obrigada pela visita e comentario..beijos no coração!
Cristiane
nov 26, 2015 @ 15:48:51
Amiga que lindo… nosso maior prazer é ser Mãe!!
Sim, é um trabalho árduo, constante e que não tem folgas, férias… mais é recompensado imensamente.
Amei a homenagem a Ju… muito carinho, bjs
Teresinha Nolasco
nov 26, 2015 @ 16:01:41
Amiga, obrigada, vamos trabalhando nessa tarefa árdua, incansavel e de muito amor… Nós amamos né? Beijos doces, obrigada