Todos os dias precisamos ensinar um pouquinho de tudo para a criança. Tarefa em primeiro lugar dos pais, tarefa da escola e da sociedade. O dia-a-dia, a convivência na rua, na escola, na igreja, a convivência com outras crianças e adultos é um aprendizado grande pra eles.
Em casa dentre outras coisas, gostamos muito de jogos. Desses pedagógicos que estimulam a criatividade, o raciocínio, o saber ganhar e principalmente perder. E hoje os encontramos, numa diversidade incrível, objetivando trabalhar as palavras e os números junto com a criança.
É uma delícia jogar em família; aproxima, descontrai e passa o tempo literalmente. Além disso tudo, ensina.

“Tribo das Palavras” faz parte desses jogos com todas essas características. É perceptível o desenvolvimento da criança pro objetivo do jogo. Maria Clara já é curiosa por natureza. Pergunta como se escreve isso, aquilo e quer passar tudo pro papel, o que ajuda muito. E esse jogo abre esse leque para o aprendizado.
Resumindo é mais ou menos assim: são vários balõezinhos no tabuleiro com uma palavra indicando um tipo de ambiente. Em cada um que paramos, tiramos uma letra do alfabeto e assim tentamos lembrar o que encontramos naquele lugar com tal letra.

Por exemplo:”No shopping com a letra G, na escola com a letra C, na praça com a letra H”, e aí vai.
Para cada acerto (com o tempo a correr por uma ampulheta), ganha-se uma parte de um personagem. Quanto mais personagens os jogadores formarem (cabeça, tronco e pernas) mais chances de ganhar no final.
Ainda tem uma série de detalhes, mas o básico é isso.
O objetivo real do jogo é acrescentar palavras novas ao vocabulário da criança.
Maria ganhou esse jogo no final do ano passado. No começo quando era a vez dela jogar ajudávamos nas palavras. Aos poucos e pra falar a verdade bem rápido, ela foi se soltando, lembrando das coisas em cada lugar e hoje praticamente fala tudo sozinha.
A faixa etária é a partir de 6 anos. Mas serve perfeitamente pra uma criança de 5, como ela.
É um jogo excelente pros pais que querem presentear o filho ou outra criança com algo realmente útil. Como disse, é notório o aprendizado. Além de tudo, a gente divide aquele valioso e verdadeiro momento com o filho.
E por fim, é viciante.