Não somos o mar da perfeição em questões de economias, mas temos bastante equilíbrio com tudo. Pensamos muito antes de comprar determinado produto e sempre analisamos os gastos maiores.
Tive a benção (digo assim) de ter um marido que faz planilhas, organiza as contas e pede opinião quando precisa gastar. É um sossego imenso ter alguém que se preocupa com a economia dentro de casa junto com a gente. Dessa forma estamos sempre prevenidos, evitando surpresas desagradáveis no fim do mês.
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Coincidentemente lhe presenteei com um livro que serviu de inspiração para o momento: “A Economia de Maria”
Também trabalhamos juntos a ela a importância da doação. Do desvencilhar de coisas que não estão sendo utilizadas, que não precisam estar ali. A noção do amor ao próximo, do ajudar. A necessidade do não-acúmulo, do apenas ter por ter. E assim é mais uma contribuição que damos à pequena (e a nós mesmos), mostrando a ela o valor real disso tudo: o desapego e a simplicidade.
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A sociedade em geral e a mídia, não nos deixa ter êxito total nessa empreitada. A todo tempo somos cobrados a ter isso e aquilo e a dar aos nossos filhos a boneca, o jogo ou a roupa do momento. Mas não devemos ceder à pressão. Ela nos esmaga e nos leva a caminhos difíceis de voltar. A autenticidade é uma grande aliada nessa hora.
Não é perfeita a conquista. Diversas vezes a senhorinha não consegue entender e controlar seu desejo de “ter” – afinal é uma criança. E quando percebemos que o momento está sendo unicamente voltado para o consumo e não para necessidade, procuramos ser firmes na intenção de não ceder e em meio a birras e concordâncias, juntamente com nosso interesse em ver Maria menos consumista, temos conseguido aos poucos conscientizá-la. E ela mesma repete às vezes: “não precisamos de muitas coisas”.
Penso que é com essa firmeza e consciência, que ajudaremos nossa filha a ter um consumo mais consciente. Ser mais desapegada e mais simples com tudo.
É sinceramente o que esperamos para seu futuro. Acho que dessa forma sua vida seguirá de forma mais leve e tranquila. E todo nosso esforço trará bons frutos em sua caminhada.
O consumo é uma máscara que compramos,achando ter então comprado a felicidade.
Alexander Supertramp
Esse texto faz parte da Blogagem Coletiva: Mamãe tá de olho, hoje com o tema: “Consumismo”.
Iniciativa:
Genis Borges – Reciclando com a Mamãe
Nádia – Mamãe Nádia a Sós
Isabela Kanupp do blog “Para Beatriz”;