Sabem aquelas mínimas coisas que a gente de repente presta atenção e sem querer fica feliz? Aquelas coisas que quase esquecemos ou não tivemos tempo de reparar mas que nos pegam desprevenidos só pra nos tocar a alma?
Um coração nas nuvens, uma folha em formato de borboleta, o som de uma água caindo que te deixa uma prosa, uma pedrinha na rua que lhe parece um diamante…
Minha mãe sempre dizia: as coisas conversam. E ela mostrava “a conversa das coisas.”
Então acho que peguei isso da mãe, também tenho mania de mostrar as pequenas delicadezas para Maria. Hoje ela também tem olhares e ouvidos delicados e sensíveis ao que está ao seu redor… E isso é muito bom!

Com as ilustrações que alegram com suas cores, em “O que eu vi por aí”, Cyro de Mattos , com seu olhar simples e poético, embala nosso coração de detalhes que se mostram o tempo todo em nosso dia e que a gente sabe que existem, mas não nos damos conta de tamanha delicadeza!

Ele percebe e se alegra com uma manhã derramando claridade nas coisas, ao descobrir que as nuvens gordas inventavam bichos estranhos, quando o sol rolava com as ondas como se fossem leões rugindo, ou quando vê a chuva tocar piano no chão da mata coberta de folhas.
E as formigas? De folhinha em folhinha num trabalho incansável, mostram que a vida era querida por elas…

O autor vê e quer (me parece) ansiosamente, mostrar tudo que viu e vê com seus olhos poéticos que o fazem sonhar. Em outras coisas, sorri…

Pra mim, são aquelas pequenas felicidades que vem em forma de delicadezas, que nos obriga a parar para “respirá-las”, só pra mostrar que a vida pode esperar um pouco para que desfrutemos de seus fragmentos!

O que eu vi por aí
Autor: Cyro de Mattos
Ilustrações: Marta Ignerska
Editora Biruta
Encontre Aqui “O que eu Vi por aí!
Editora Biruta Facebook
Editora Biruta Instagram
- Esse é um post publicitario