Essa é a frase que muitas vezes escuto quando estamos vindo de algum compromisso na rua:

Passar na Nobel significa trazer para casa alguma coisinha colorida, geralmente uma canetinha nova, vulgo marcador de texto, brush pen, canetas em gel, canetas de ponta fina, canetas aquareláveis.
E aquela borracha fofinha? Aquele caderno da capa linda, aquele estojo muito legal! Post-its, planner, caneta com ponta diferente, fitas decorativas… Produtos de papelaria não tem fim e claro, são irresistíveis!

Driblar esse impulso é algo desafiador, já que a Nobel, uma papelaria aqui de Viçosa objeto de desejo das adolescentes,  tem muitas novidades que as meninas adoram!

Maria tenta convencer que precisa da nova brush pen de ponta assim, assado. Ou a nova cor do marcador que está demais!! E haja lábia muitas vezes para um simples Não!

Quando há o consenso, vem sempre uma palavra em seguida da mamãe:  – Quero ver você usando!

Insistências, quereres, equilíbrios à parte, eu adoro esse mundo colorido, imaginativo, cheio de criatividade e imaginação da pré-adolescência! Não saindo do foco que são os estudos, acho mesmo que os cadernos podem e devem ser enfeitados, a arte deve ser expressa neles (ou em qualquer outro meio). Com certeza estudar e organizar os cadernos de forma lúdica dá muito mais prazer.

É quase unânime entre elas esse gosto pela infinidade de coisas disponíveis de papelaria. Temos hoje  uma variedade enorme de suprimentos coloridos para encher os olhos e fazer a alegria  dessa meninada!

Vindo junto com essas canetinhas, está em alta entre elas o Lettering e as folhas de estudo! Maria quis aprender e tem caprichado nos seus cadernos!

Ela sabe que incentivo a arte e adoro vê-la criando, soltando a sua imaginação e se expressando através das letras, cores e desenhos!

As atividades em sala precisam ser mais sucintas, mas em casa, os esquemas de estudo saem caprichados, rebuscados e cheios de imaginação!

Até quando ela vai pedir pra passar na Nobel não sei!

Sei que é um privilégio ver o crescimento dos filhos e seus novos interesses que caminham junto com cada fase que chega. Colorindo a vida, fazendo arte, colecionando sonhos, rabiscando o tempo que passa rápido, muito rápido!

Mesmo achando que de vez em quando há um “pequeno” exagero por querer o “mundo” de “brushs e marcadores”, tendo que dizer os famosos “Nãos” pra ela vez ou outra,  sei que futuramente  quando essa fase passar, vou sentir falta dela me abordando: “Mamãe, eu queria passar na Nobel”

Sinceramente? Que seja eterna enquanto dure! Arte é pra sempre! Brincar também!

 

Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria

 

.

.

.