Maria é filha única como muitos sabem! Sempre moramos em apartamento, o que já afasta um pouco a socialização. Nunca tivemos parente por perto. Se não fosse eu e Cris ou  na escola onde ela encontrava com outras crianças, Maria estava sempre em seu mundo de imaginação criando sozinha.  Faltou na infância outras convivências.

Eu precisava fazer as coisas em casa, sempre fui sozinha também, mas estava sempre de “olho nela” .


Hoje olhando essas fotos, me dá um aperto no coração por ela não ter tido convivência maior com outras crianças na infância, mas a situação do momento pedia isso. Mãe é mãe e sempre terá um olhar sensível para os filhos.

Mas era hora de dividir brinquedos, de aprender, de brincar com outras crianças e adultos que não fossem a gente, além disso, eu  pretendia na época trabalhar meio período, então, aos 2 anos e 2 meses entrou na escola e pôde brincar bastante.  E eu aproveitava para tentar uma nova atividade! Em vão!

Sabemos da importância para o desenvolvimento da criança em vários aspectos do “brincar sozinho”.

Criar, fantasiar, desenvolver habilidades, a autonomia e confiança… É o “ser” criativo sem interrupção. Um momento deles em uma das melhores fases da vida: O Brincar!

Agora olhemos pra essas fotos lindas! Maria sentadinha no chão, pezinhos à mostra, um universo ao redor pra ela criar.

Apesar de pensar em tudo isso e vez ou outro o apertinho bater no coração, vemos tanta infância ali não é mesmo?

Como foi na sua casa? Amigos, irmãos parentes ou a convivência com outras crianças foi na escola? Esse momento de brincar sozinho foi tranquilo, ou também apertava seu coração?

Por Teresinha Nolasco, mãe da Maria