Como ensinar os filhos a valorizarem a diversidade

Nas escolas, nas ruas, nos centros culturais, na tv, muito se ouve falar sobre o Dia da Consciência Negra, que faz referencia à data da Morte de Zumbi dos Palmares, importante líder dos Quilombos de Palmares.  Dia que leva à reflexão sobre a importância do povo e cultura africana no nosso país. A luta de Zumbi contra a opressão ao povo negro.

E dentro de casa? Como é essa referência em relação à diversidade tão presente na vida de nossos filhos?

Desde muito pequenos as crianças esbarram ou convivem com pessoas preconceituosas que adoram uma piada sem graça, um comentário sem propósito que discrimina alguém.
Se não há uma boa convivência com a diversidade, ou se os pais não mostram nesse momento que o que “um parente ou vizinho” falou é discriminação e preconceito, que todos somos iguais e que há beleza na diversidade, nossos pequenos crescem confusos e de repente imitando tais gestos inadequados.

Maria entrou na escola aos 2 anos e foi sua primeira maior experiência com a diversidade. Essa convivência na escola, deve tornar tudo mais natural na vida das crianças, já que há tanta diversidade por lá.
Conduzir de forma simples essa relação, sempre foi algo essencial pra gente. Não é preciso ressaltar que tal coisa “deve ser assim” mas simplesmente vivenciar de forma natural qualquer convivência ou situação. Não só ao que diz respeito à etnia, mas às diferenças culturais, idade, e opções sexuais.
Tentamos sempre levar tudo da maneira mais honesta e leve possível. Como tem que ser.

Por exemplo a diferença de idade das pessoas, em especial seus avós, sempre foi prioridade aqui em casa. O cuidado ao falar deles, o carinho, a valorização. Hoje Maria tem grande compaixão pelos idosos quando passa por eles na rua. Quando convive, é educada e conversa delicadamente. Aqui no prédio temos três senhoras que são encantadas com ela.

 

Maria teve oportunidade de conviver com duas avós e um avô. Meus pais que já partiram e a mãe do Cris meu esposo. Minha mãezinha, que vez ou outra repetia algum “causo” pois  tinha a memória cansada pelo passar dos anos, teve todo respeito a essa diferença. Sempre lembrávamos à Maria que não importava o quanto vovó repetisse o que já tinha falado, era preciso conversar como se fosse a primeira vez.

Como Cris é professor e convive com uma diversidade enorme de pessoas todos os dias, consequentemente Maria também tem algum tipo de convivência. Temos amigos estrangeiros, (sim, eles também sofrem discriminação), de outras religiões, negros, e de orientação sexual diferente da nossa.

Teve uma época da sua infância, que a Senhorinha gostava de desenhar pessoas com necessidades especiais. Quando eu perguntava por que, simplesmente dizia que gostava! Ficava feliz!

 

A criança é o que os pais são. Se há discriminação e preconceito dentro de casa, provavelmente é assim que os filhos irão crescer, se há honestidade e amor em relação às diferenças, assim também será conduzida suas vidas.

Pra nós não importa o tom de pele, a textura do cabelo, o país que veio, se é hétero ou homossexual. É mais velho ou mais novo? E daí? Alias, Maria convive com uma diferença bem perto dela em relação à idade! Ela sabe que papai é mais novo que mamãe!  🙂

 

 

 

Preconceito e discriminação existem na cabeça ou no coração de quem não tem uma relação honesta com a vida! Honestidade essa que deve ser passada naturalmente aos nossos filhos através de nossos exemplos de vida! O respeito, a empatia, a bondade e a simplicidade de convivência com todos!

Viva a diversidade!

Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria

 

 

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♥ Chica – Chica escreve por aí

♥ Ana – Manhã de Jasmim

♥ Renata – Diário de Alegria

♥ Ju – Mãe sem Fronteiras

♥ Cris – Prosa de Mãe

Queridas Mamães, Atenção!

As férias estão chegando para todos. Nossa blogagem também entrará de férias para o merecido descanso com a família! Voltamos então dia 19 de Fevereiro! Terceira quarta-feira do mês!

Como é o período de “Volta às aulas” nada mais pertinente do que uma postagem para falar da rotina de uma mãe, de uma mãe/vó.

Para a próxima postagem trazemos o título:

“A doce rotina de uma mãe”!

Abordagem:

Sabemos que uma mãe faz mil coisas todos os dias!
Não importa se ela está no mercado de trabalho, ou se optou por não trabalhar fora.
A rotina de uma mãe começa desde a hora que ela levanta até o beijo de boa noite no filho!
Café da manhã, o lanche pra levar na escola, a escola, o vai e vem com o filho para suas atividades, as tarefas, as ligações do trabalho para saber se o filho está bem, o banho, o jantar e cama!

Como se preparar física e emocionalmente para fazer mil coisas todos os dias?
Como era sua rotina com seus filhos que já cresceram?
E com os netos, a rotina continua?
Houve momentos de enlouquecer ou a disciplina e organização ajudaram a manter uma rotina menos cansativa?

Sintam-se a vontade para abrirem o leque para essa discussão! Até lá!  🙂

 

Como funciona a BC (Blogagem Coletiva)

♥ Na terceira quarta feira de cada mês, faça uma postagem no seu blog sobre o tema proposto, com o mesmo título da BC no seu texto. Lembre de mencionar que faz parte do Projeto: Na Casa Da Vizinha – Blogagem Coletiva uma iniciativa de Cris Philene e Tê Nolasco,
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