Memórias afetivas da infância, adolescência, são daquelas coisas que você guarda com toda ternura e preciosidade. Ficam na caixinha do coração e vira e mexe estão nos sacudindo pra que elas não sejam esquecidas.
Eu tenho muitas!
Minhas bolhinhas de sabão que pai preparava (no Menu aqui do blog, em História do Título você pode conhecer), os cadernos que minha mãe fazia com tanta simplicidade com folhas reaproveitadas dos cadernos de outros anos, a amarelinha que eu desenhava na calçada do meu quintal, a escova de dente com um copo dágua na cama que mãe levou quando eu estava morrendo de preguiça de ir ao banheiro, minhas voltas na garupa da bicicleta do pai sempre com ele, o tombo que nós levamos quando enfiei o pé no raio…
Lembranças com toda sua simplicidade e ternura, mas marcadas pra sempre… São tantas que vão e vem na minha cabeça… Ao mesmo tempo que doem o coração, trazem aquele contentamento por tê-las vivido com tanta ternura e verdade.
Fico pensando quais as memórias Maria irá levar da sua infância, adolescência e de mais algum tempo que ela provavelmente irá passar com a gente!
Com certeza muitas! Memórias de afeto, de educação, de limite, dos nossos erros, dos nossos acertos, da nossa dedicação, de todo amor, perfeito ou imperfeito que ela usufrui e também compartilha…
Estava pensando sobre isso nesses tempos de pandemia. Claro, além de toda essa situação difícil que vive o mundo, das aulas somente online, da saudade das amigas que ela encontrava todos os dias, o que mais será lembrado durante todo esse período?
Maria acorda para as aulas as 7:00 e come suas frutas. Por volta de 10:00 faço um lanche especial, bato à sua porta e entro com ele. A satisfação dela é estampada no rosto. Ela espera aquele momento e olha entusiasmada quando chego. Todos os dias vejo essa expressão no olhar de Maria e de sua boca sai um: oh!!!
Adoro preparar o lanche para Maria e vê-la tão satisfeita! Esse , bolo caseiro, queijo Minas e iogurte também caseiro com caramelo de açucar mascavo. Tudo simples mas delicioso.
Sempre com simplicidade, mas muito bem preparado. Maria então já começa a degustar com satisfação! Quando acabam as aulas e Maria leva seu pratinho para a cozinha, traz junto um elogio: Mamãe!! Estava uma delícia!!!
Além das boas lembranças, levar o lanche para Maria, tem sido positivo no quesito “alimentação”. Como sou eu que preparo e não ela que escolhe, crio a oportunidade de variar seu cardápio para outros tipos de alimentos que ela não consumia.
Dentre tantas outras, pequenas ou grandes, simples ou rebuscadas, imagino que essa será uma boa memória afetiva que Maria provavelmente carregará com ela. No meio de tantos apertos, o carinho, a atenção e dedicação da mamãe, é um refrigério para a alma!
Maria está de férias… E com certeza quando voltar às aulas, ouvirá novamente as batidas na porta… É o aconchego da mamãe que chega em forma de lanche e muito amor! 🙂
Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria
chica
jul 09, 2020 @ 16:52:58
Que lindo,Tê! Tenho certeza cada uma de nós que por aqui passar, tem lembranças lindas da infância e da simplicidade daquele tempo, das coisinhas tão pequeninhas e qe eram tão grande ec de tanto efeito pra nós. E creio que deixamos para nossos filhos.. Aqui vejo até pela internet, no nosso grupo, as gozações, as lembranças e saudades de todos. O bom é que temos um grupo também da grande família, não apenas o dos filhos e neles as sobrinhas lembram sempre pedacinhos de vida e nós as velhas irmãs, todas setentonas, nos deliciamos…. E os netos já tem o que lembrar… Tenho certeza também que, pelo que te acompanho há anos e anos, Maricota terá muito carinho a lembrar. E esses lanchinhos, hmmmm… Muito legal o tema! Gostei de ler! bjs, chica
Toninho
jul 09, 2020 @ 19:13:06
Uma boa noite Tê e Maricota.
Aqui as memórias/lembranças vivas de um tempo de feliz idade, que por isso de felicidade.
Menina de interior por certo as lembranças se multiplicam pela liberdade de viver, que se teve.
Eu digo que carrego um embornal cheio de lembranças, que na verdade são saudades de tudo quanto vivi, ali na simplicidade de menino de mato, livre para ir e vir, mas sempre preso aos conselhos da mãe. Vejo suas memórias e revejo as minhas Tê. E nossa Maricota nesta bela educação natural por certo vai carregar uma mochila com estas memorias/lembranças. Muito lindo poder ter esta lembranças vivas e que nos aconchegam Tê em dias de muitas saudades principalmente, quando longe de nosso torrão. Gostei de ver e gostaria de comer um naco deste bolo caseiro tão bonito.
Um beijo para vocês meninas.
Muita paz para a família neste julho de férias da Maricota.
Lembra sim a Angelina da Laura naquele mundo de amor a ela.
Roselia Bezerra
jul 09, 2020 @ 20:04:39
Boa Noite de paz interior, querida amiga Tê e Maria!
Que gracinha o lanche todo preparado pela mamãe coruja que capricha e alegra a filhotinha amada!
Renata e Laura ficarão bem felizes, certamente.
Você tem gostinho mineiro no coração, que legal! Não nega as origens e adoro queijinho minas no café com pão ou torradinha.
Guardo na memória afetiva os doces de mamão e outros da minha amada vó.
Muito bom é passar na noite bem calma por um post bem família.
Tenha dias abençoados, amiga!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Igor de Souza Gonçalves
jul 10, 2020 @ 11:54:52
Oi Teresinha! Bom dia! 😊
Memórias afetivas fazem parte das nossas vidas e são muito importantes na construção da nossa história. Tenho várias e algumas delas comentei naquele post que fiz com fotos dos meus bisavós. Você falando dos lanches da Maria, já me fez despertar diversas memórias afetivas relacionadas às minhas comilanças da infância, pois casa de vó sabe como é né?!
Certamente, Maria já tem muitas e levará ainda mais para a vida adulta dela, ainda mais com todo amor, dedicação e cuidados que você e Cris têm e sempre tiveram com ela. 😍😍😍
Um beijão pra vocês e um ótimo final de semana. 😘😘😘
Juliana Pelizzari Rossini
jul 10, 2020 @ 15:35:37
Ah que delícia de postagem!
O maior legado da vida é esse, o zelo, o carinho, o cuidado.
Não tem nada mais precioso na vida, do que esse olhar atento, esse cuidado amoroso…
Sou apaixonada pelo seu carinho nos detalhes… Preciso um dia, tentar fazer esse famoso iogurte caseiro.
Beijinhos
Ju.
Renata
jul 12, 2020 @ 17:09:43
Bom dia, Teresinha!
Este é o verdadeiro sentido e simplicidade da vida, que vai e vem sempre adornando as lembranças. Esse é o poder que o amor tem e que dará segurança e proteção à Maricotinha por toda a vida!!
Angelina e Lia são abundância de alegria, amiga! Vê-las aqui lembradas nos deixou felizes!! Muito obrigada pela lembrança carinhosa!!
Como disse a Ana Paula, acho que as gatinhas estão conquistando os amigos vizinhos também! rs
Beijo, beijo para você e Maria!!
Re e Laura