Ser mãe é ter um mar de sentimento e aprendizados à sua volta! Aprendemos, reaprendemos, descobrimos, ensinamos. Nessa escola chamada Maternidade, a partir dessa convivência com os filhos, é que finalmente entendemos todo esforço, dedicação, doação e amor de nossas mães!

E nesse movimento todo, deixo aqui algumas respostas às perguntas sugeridas pela amiga Ju Pelizzari, do blog  Mãe Sem Fronteiras, que me convidou para interagir com ela em alguns “Momentos Mãe”.
A amiga se inspirou na Revista Pais & Filhos, selecionando algumas perguntas realizadas com convidados.

Como não consegui deixar meus pensamentos para o dia das Mães e como queria participar, deixo hoje minha inspiração, afinal, ser mãe é Todo Dia!! 🙂

Momentos Mãe.

– O melhor de Ser Mãe é…
Viver uma experiência única de aprendizado, de amor incondicional, de trocas infindas mãe e filha e descobrir realmente o papel infinito e incansável de nossas mães um dia!

– Melhor ser mãe ou ser filha?
São experiências impares, distintas que não tem comparação. Ser filho é receber todo amor espontâneo, doado sem reservas e ser mãe é passar todo esse amor recebido e aprendido aos nossos filhos. Fazer igual, fazer diferente e vivenciar a maternidade. Ambos de enorme beleza!

Nessa época ainda estava solteira, mas ja havia conhecido o Cris. Estávamos em nossa casa… Quanta saudade….

– O pior de ser mãe…
É ver o filho sofrer. O sentimento de impotência diante de vários episódios da vida, onde você quer protegê-lo mas não pode. Onde muitas vezes gostaria de lhe colocar uma redoma para evitar tais circunstâncias, mas mesmo com o coração sangrando, sabe que ele precisa crescer!

– Sua culpa como mãe é…
Minhas falhaas, mesmo sabendo que a maternidade não tem perfeição.

– Você não tem culpa nenhuma quando?
Erro tentando acertar. Quando estou fraca, triste, cansada, pois além de mãe sou humana!

– Qual a sua definição de felicidade?
Estar em paz com a família, com as pessoas, comigo mesma. É encostar a cabeça no travesseiro com a tranqüilidade de ter vivido mais um dia com retidão!

– Qual o seu estado de espírito agora?
Grata por estar aqui com Cris e Maria, por ter pessoas honestas como eles em minha vida. Feliz por isso, tranquila com a presença deles e de todos que amo e convivo direta ou indiretamente!

– Mãe também é gente se…
Errar, se chorar, se pedir desculpas, se se sentir impotente, incapaz, fraca, cansada!

– O papel do pai é…
Andar lado a lado com o filho, estar presente de alma e coração, abraçar todas as causas que lhe são possíveis em favor do filho. É andar junto com a mãe em conciliação nos ensinamentos e no amor.

Maria com 3 meses. Eles ja a conheciam, mas foi sua primeira visita à casa do vovô e vovó!

– Você sente que seu companheiro está arrasando totalmente quando…
Em relação à Maria, quando é firme com algo que precisa ser dito Não. Quando acolhe suas angústias. Quando senta ao seu lado para conversar, quando presta atenção em seu crescimento, em seus gostos em seus gestos. Quando estão juntos dando gargalhadas!
Em relação à mim, quando tem sensibilidade para andarmos afinados em relação à família e ao desenvolvimento da Maria, quando consegue enxergar minhas fraquezas e cansaços como mãe e o dia a a dia familiar!
Quando pede ajuda, reconhecendo que precisa dela!

– Você tem uma heroína na vida real?
Minha mãe era minha heroína, que ensinou com sua simplicidade, humildade, bondade imensa, amor desmedido, mansidão. Pra sempre minha heroína.

– Se você não fosse você, quem gostaria de ser?
Não gostaria de ser outra pessoa. Faria diferente muitas coisas em minha vida, mas seria eu mesma. Única!

– Qual foi o livro que marcou a sua vida?
Adoro os livros infantis Pollyanna e O Pequeno Príncipe, que trazem enormes ensinamentos com simplicidade.
Pollyanna já li algumas vezes e me emociono toda vez que leio.

Outro que foi muito emocionante é Para Sempre Alice, história que trata do Alzheimer.

Batizado de Maria aos 7 meses! Mãezinha, que saudade de você!

– O paraíso é…
Onde nos encontramos verdadeiramente

– O inferno é…
O que há de peso dentro da gente!

– Minha família é…
O melhor da vida!

– O que mais aprendi com meus pais?
Retidão e simplicidade! Muito amor!

– O que quero deixar para meus filhos?
Para Maria quero deixar o sinônimo de uma vida simples de coração, de valor, de olhar bondoso sempre a todos que cruzarem seu caminho e principalmente a ela mesma. Deixo a firmeza para que ela se respeite acima de tudo, se ame e se valorize e valorize tudo que ela construir em sua vida, tudo que ela é! Quero conseguir deixar o valor que se é ter filhos e uma família honesta, amorosa, significativa.

– Onde quero estar daqui a 10 anos?
Junto da minha família, com muitos amigos em volta!

– Sinto-me uma Super Mãe quando…
Sinto o abraço, o perdão da minha filha de braços abertos e leves dizendo: Eu te amo! Quando me esforço, tento, corrijo, amo e consigo me fazer uma mãe melhor a cada dia.

– Qual mensagem você deixa para a sua mãe, hoje?
Mãezinha, você foi a melhor mãe que eu poderia ter.  Obrigada por toda simplicidade de vida, toda ternura e ensinamentos. Perdão por tudo que poderia ter sido e que só aprendi, pelo menos um pouco, depois de ser mãe!

– Qual mensagem você deixa para todas as mães nesse momento atual?
Não há perfeição ou regras na maternidade, não há melhor isso e aquilo. Uma mãe sabe conduzir com maestria seu caminho materno, acertando e errando várias vezes. Amando como ninguém! Não há outra pessoa que entenda seu filho, que o ame mais e melhor que você! E isso basta! Guarde isso no seu coração!

Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria