Hoje é o dia Nacional da Matemática. Atualmente sempre que falo dessa disciplina, me lembro geralmente de duas coisas. Uma é da Maria que sempre gostou de contas e tem facilidade de entendimento para expressões, somas, multiplicações e outras “complicações” da matemática, outra lembrança foi  dos meus tempos de escola com minhas amarras, testas franzidas, recuperações por causa dessa danada e tão necessária matéria!

Lembro de Maria bem nova, na faixa de uns 7 anos fazendo contas imensas só de cabeça! Começa do 1+1 e chegava em mais de 130.000 . Eu ficava impressionada. Porque pra eu fazer uma conta dessas ou teria que visualizar bem atentamente na minha cabeça ou pegava a querida calculadora!

Maria é muito curiosa! E gosta das “Ideias Geniais! da Matemática de formar geral!

Ainda nova, antes de entrar nas temidas frações, expressões, etc, não falava pra Maria da minha  “não simpatia” pela matemática. Isto, porque não queria influenciá-la de forma negativa. Sempre incentivava nas continhas, dava os parabéns e assim ela cresceu. Se fosse descobrir que não gostava ou não tinha facilidade, seria por conta própria e não porque coloquei essa trava na cabeça dela.

Alias, é isso que Cris sempre falou, que eu tenho uma trava. *rs. Que tenho que parar de falar que não tenho facilidade. O fato é que isso vem desde o antigo primário. Quantas recuperações, notas vermelhas eu tomei. A matemática era estudar para passar… e só!

Muitas vezes a maneira de explicar do professor não ajuda o aluno. A impaciência, o método, técnica e aí vai. Não posso recordar se foi assim comigo.
E por falar em professor, tinha um muito querido do 3º ano do ensino médio, antes Segundo grau – o Amilton – Ah que saudade do Amilton. No final de uma das provas que fiz com ele, tinha uma anotação: “tem que estudar mais e mais totalmente demais”. fazendo referência à música do Hanoi Hanoi, “Totalmente Demais”. Ele era um doce. Em uma das  provas de recuperação os exercícios foramoos mesmos das aulas. Como não passar?

Outra lembrança que tenho e o que me salvava para as provas eram os estudos com as amigas lado a lado. Não conseguia pegar rapidamente o que o professor explicava no quadro. Era demais pra minha cabeça “não pensante” em contas.  Procurava então por elas que me atendiam prontamente e com muita paciência.

Lembro-me de duas em especial: Ciça e Jane! Incansavelmente explicavam tim tim por tim tim. Que saudade dessa época!

Ciça já não encontro mais. Foi uma grande amiga! Jane nos reencontramos depois de anos e anos em minha terra Natal, Ipatinga e temos contato até hoje. Somos comadres e amigas. Madrinha do seu casamento e madrinha de Crisma de sua filha mais nova, amiga da Maria. A Júlia que tanto sai nas minhas fotos.  ♥

Vez ou outra lembramos com graça desses tempos!

Acho que cada pessoa “nasce” pra uma coisa. Eu por exemplo amo escrever, adoro fotografia, produzir cenários pra fotos, interagir com as pessoas. Posso dizer com boca cheia que sou muito boa nisso tudo!

Maria e seus livros cabeça! Muita arte da Matemática! Eu fico com a arte da música e dança como o Berimbau que o amigo Toninho presenteou Maria! 🙂

Hoje Maria sabe dessa minha aversão à Matemática! Quando precisa de uma ajuda chama o pai que é filho de contador e ótimo em contas! Quando precisa de algo mais poético para seus textos chama a mamãe! Fico feliz assim!

Tal mãe tal filha dessa vez não tá valendo! Mas sei da importância da Matemática no mundo. Admiro e parabenizo  os profissionais que lidam com ela.

Eu aqui vou escrevendo e inspirando com minha boa comunicação e meus textos e faço com gosto essa parte!
O lado B , das contas, cálculos e afins, deixo sem peso na consciência pra quem gosta!

Acho que está de bom tamanho não é mesmo?  🙂

 

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