Papelada, desenhos, cadernos, trabalhinhos dos nossos artistas mirins, contas, recibos, fotos, receitas… ufaaa, dá uma trabalheira danada pra organizar! E quando tudo isso acumula? O cansaço – e confesso- a preguiça, passam na frente e não nos deixa pegar no tranco e colocar tudo em seu devido lugar. É perceptível: o jeito é não acumular tanta tranqueira; umas necessárias, outras não. Surgiu algo novo, é correr pra encaixar tudo no lugar certo.  
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Pior fica quando mudamos de casa e tudo se acumula. Foi o nosso caso. Tem sempre o dia que planejamos arrumar a bagunceira e o bendito dia não chega. Ajeita-se tudo no cantinho, dentro de sacos plásticos, caixas e estes servem para ir entulhando todo papelzinho que “dá sopa” na casa. Quando vimos já não tem fim a montanha. Há sempre algo mais importante pra se fazer do que arrumar a papelada.
Cada dia a D.Maricotinha chega com um desenho, uma frase, um trabalhinho no papel pra mamãe ou papai. Jogar fora? Nem pensar! Materiais desde o maternal I (2 anos), são guardados como um tesouro. É preciso depois de um tempo fazer uma triagem. Algumas coisas já não tem mais sentido guardar. É tanta euforia no dia que a criança começa a estudar que até a primeira lista de material escolar é guardada. Não sou nada objetiva.

A pergunta é: seria necessário mesmo tanta coisa? Eu viveria sem isso ou aquilo? Tal material ou outra lembrança fariam falta no futuro? São questionamentos a se fazer na hora da organização.
Arregaçar as mangas é o jeito. Um escritório com nossos mimos e papeis arrumados, dá leveza, alegria pra alma e pros olhos e o melhor é que conseguimos achar tudo com mais tranquilidade. Além de necessário é uma maravilha!

Esses dias parti pra luta. Sentei-me no chão e comecei. Sim, é preciso sentar-ser no chão, despojar-se pro rasga rasga inicial. 

Uma dica bacana que sempre vejo em sites de organização, é tirar pelo menos 15 minutos todos os dias para esse propósito. Assim não há cansaço e desmotivação. Super válido, mas a gente acaba tirando muito mais que 15 minutos pela necessidade e ânsia de arrumar tudo rápido.

Maria entrou na roda. Veio me ajudar a rasgar papéis e guardar as fotos nos álbuns.

E nessa primeira etapa ficou assim. Caixa e cesto ainda cheios de tralhas e alguns papeis separados, outros rasgados com etiqueta por categorias: receitas, recibos, diversos – aqueles que você ainda não sabe onde vai guardar – fotos e por aí vai. Dessa forma tudo que entrar já tem seu lugar pra depois irem direto para os organizadores.

          

O Bolhinhas vai contar essa trajetória com fotos, dicas pessoais e mostrar os organizadores que irá usar pra esse trabalho. Meus planos de organização são extensos  e vão além de toda papelada solta por aí. Dentre outras coisas, quero minhas revistas, livros e fotos mais acessíveis pra manuseio. Afinal eles não estão ali só pra ficarem guardados. Precisam ser lidos e recordados se não perdem o sentido. Nada melhor do que tê-los sempre à mão de maneira mais prática.
Tomara que os posts sirvam de inspiração pra quem também precisa sair da inércia e deseja urgentemente  ver tudo arrumado em seu lugarzinho. Aqui, cada macaco no seu galho.
Ja dizia minha mãe que aprendeu com minha vó: “Um lugar pra cada coisa, cada coisa em seu lugar”.

Adelante!

Nota: A triagem de roupas, sapatos e brinquedos, fazemos constantemente, sejam objetos da Maria ou nossos. Todo mês praticamente temos algo a doar. Esses não acumulam aqui. Maria é muito desprendida nas doações – graças a Deus – e nós a mesma coisa. O acúmulo são apenas dos papéis, no escritório.