Mãe é um ser muito influenciável. Principalmente quando está perto de outras mães que adoram dar uma “ajudinha” em quase tudo. Aquela “discreta” pressão para se fazer isso ou aquilo porque “é bom” para a criança da gente. Muitas vezes essa pressão se dá através de um olhar torto ou nada discreto por cima. Bem por cima.
O esporte x, a atividade y, o passeio ideal…
As mamães são sempre os alvos mais fáceis dessa pressão, por cruzarem mais seu caminho com outras mães nas escolas, clubes, supermercados, pracinhas e aí vai…

E essa bendita pressão, em certas ocasiões, nos pega frágil, não nos deixando muito a vontade. Vamos pra casa pensando se estamos tão fora assim da realidade de tudo, tornando nossos filhos seres antissociais, simplesmente por não vermos necessidade de fazer tal coisa.

E por uns bons minutos irracionais, meditamos sobre algum erro que talvez estejamos cometendo.
Ora bolas! Cada família tem suas necessidades e quereres. O que é bom pra minha filha nem sempre será bom para a coleguinha dela. 
Apesar de trabalhar constantemente a cabeça e o coração pra esse propósito, confesso que nem sempre é fácil. Mas tenho meus méritos nisso.
Exemplo disso e que me orgulho são dias de festas infantis. Pelo fato de Maria não tomar refrigerante, vai sempre um copo de suco dentro da sua mochilinha ou da minha bolsa. Não importa onde seja a festa, o suquinho está sempre presente.
Na escola é igual. Começam as festas (quase semanais) e já aviso à professora que ela não bebe refrigerante e que o suco costumeiro está indo na lancheira. Embora pareçamos ETs no meio de outros pais, Maria acostumou assim e isso é super tranquilo pra ela. E pra nós também. 
Pirulito na embalagem de brinquedo? – Não obrigada.
Doces no meio da semana?  Esperamos com ansiedade o fim de semana. É mais divertido e saudável.
Acessórios de Barbie pra tudo? Há uma diversidade enorme de brinquedos e outros personagens por aí.
É preciso ser autêntico nessas horas. Ter firmeza nos costumes, nos pensamentos, no que a família: “mãe, pai e filho” acredita ser o melhor pra eles. Essa autenticidade ajuda os pais a continuarem no caminho que acreditam ser o mais acertado para seus pequenos. Diria até que ela alivia.
Claro que não somos bitolados. Sabemos também que nem tudo é errado vindo de terceiros e estamos longes de sermos “perfeitos donos da verdade”.
Simplesmente, vamos absorvendo o que é mais conveniente pra nossa vida e a vida de nossa filha. 
É importante ter a cabeça aberta pra mudanças e novidades.O mundo gira e temos que acompanhá-lo. Porém, mais importante do que isso, é ter nossas vontades acima de qualquer pressão da sociedade. Ser gentil, mas sermos nós mesmos.

Autenticidade é indispensável para levar a vida de forma mais positiva e tomar decisões sensatas. 

E, com toda certeza, faz uma falta enorme na vida das mamães.

“Eu pretendia ser normal, então ficou 
um tédio e eu voltei a ser eu mesma”(autor desconhecido)