Não tem jeito, chega o pequeno rebento e tudo fica fora de lugar.
Bagunçam os horários de dormir da mamãe e papai. Os horários de comer já não são os mesmos e é tudo muito rápido e silencioso pra não acordar o novo morador. No nosso caso, a nova moradora.
Programações rotineiras na tv ou cinema? Nem pensar. E aquele jantarzinho a dois com uma tábua de frios e cálices de vinho, com direito a namoro depois… Ts ts. Acabou! Descanso e acordar tarde… esqueça!
Pelo menos por uns bons 12 meses (sendo razoável) é bem assim. Salvo quem tem bastante ajuda em casa pra dar uma escapadinha e uma descansada fora de hora. Mãe, pai, sogro, sogra, irmãos, vizinhos. Sobra um pouquinho pra cada um.
Não foi bem assim conosco. Era eu, Cris (meu marido) e a senhorinha. Não tínhamos (e ainda não temos), ninguém perto da gente. Nenhum parente sequer. Nenhum amigo intimo para ajudar. Aprendemos tudo sozinhos, entrosando da maneira que pudemos. A primeira fralda e a cura do umbigo foram proezas do papai. Ele é muito cuidadoso e cheio de tato.
Bom… era tudo a três mesmo. Mais ninguém.
Até que nos saímos bem. Não posso reclamar. Se por um lado faltou o acolhimento dos queridos, por outro nos aliviamos de visitas inconvenientes e palpiteiras. Essa, sinceramente foi a melhor parte. Ufa! Foi um “treino” tranquilo, sem medo de falhas. Tudo que fizéssemos era aprendizado. E todo erro era perdoado.
A nova moradora deu trabalho, sacudiu seu pai e sua mãe e a rotina da casa. Ela veio para promover mudanças e parecia já saber disso disso. Quem falar que com ele foi o contrário, eu tiro o chapéu.
Mas mesmo com algumas ou muitas coisas fora de lugar e a modificação da rotina, posso dizer que atrás disso tudo houve serenidade, paz e muita alegria.
A paz de ver um serzinho tão dependente procurando um peito. A alegria de saber que ali estava nossa filha. Era nossa!
Serenidade de termos sido mãe e pai – Milagre da vida!
Uma benção de Deus que mudou deliciosamente nossa rotina. Que demorou a dormir nas madrugadas pois queria o aconchego do colo.
Que hoje com seus 7 anos (e desde sempre) nos emociona, nos faz orgulhosos de sermos seus pais, nos surpreende a cada dia com seu desenvolvimento, astúcia e amor.
Que quase nos mata de preocupação e nos faz emagrecer quando está com febre.
Que é parte da gente pra toda vida!
Que mesmo hoje, não nos permite sair para um jantar se não a levarmos junta.
Isso me fez recordar algo.
Um dia desses, eu e Cris conversando, lembramos de filmes:
– Tem muito tempo que não assistimos um filme. Precisamos ver algo no cinema.
– Verdade amor, qual filme infantil que está passando no momento?
Claro infantil. Somos 3 enfim.
Filmes de adultos, só alugando. Rimos!
Não trocamos por nada nesse mundo essa bagunça que dura até hoje.
Bagunça essa que nos faz doer o peito de tanto amor…
✿ chica
fev 02, 2014 @ 19:38:12
Essas bagunças fazem parte da vida e nos enchem de alegrias e depois, lembranças! bjs,chica
Teresinha
fev 03, 2014 @ 08:49:44
É a mais pura verdade Chica! Beijos beijos
Anne Lieri
fev 02, 2014 @ 20:52:33
Oi Teresinha! Antes de ter minha filha eu era bem organizadinha,mas ela me ensinou a não ser tão radical. Aprendi a relevar algumas coisas para dar mais tempero á vida. Ótimo texto! bjs e boa semana!
Teresinha
fev 03, 2014 @ 08:50:31
E esse tempero é tudo que temos de melhor não é Anne? Obrigada e agradeço também pelo compartilhamento no Google+
Beijos no coração!
Luconi Marcia Maria
fev 02, 2014 @ 23:48:37
Boa noite, Terezinha, vim te conhecer, a Anne querida compartilhou no google + e me deu uma vontade enorme de vir aqui, já sou vovó, mas teu texto muito me emocionou, muito importante esta parceria, meu filhão e minha nora são bem assim, e eu acho lindo, não tive esta parceria, outras épocas, muito gostoso mesmo e curtam bastante passa rápido demais e quando vemos a nossa razão de viver passou a ter a sua razão de viver e isto é sinal que a nossa parte foi bem feita, beijos Luconi
Teresinha
fev 03, 2014 @ 08:52:24
Oi Luconi, muitas vezes o que não conseguimos viver tempos atrás, as avós conseguem… e é um amor em dobro não é verdade?
Então viva esse amor como mãe duas vezes! Avó é tudo de bom!
Obrigada pelas palavras carinhosas, volte sempre por aqui! A casa é sua!
Abraço apertado!
Renata Diniz
fev 03, 2014 @ 00:09:38
Ei Teresinha e Maria! Essas gentes miúdas que são eternas meninas provocam um rebuliço na nossa rotina e nos nossos corações, para sempre! Beijo e ótima semana!
PS: Creio que não há sonho que não possa ser realizado, exceto se faltar amor.
Mais beijo!
Teresinha
fev 03, 2014 @ 08:49:29
E não é Renata? Bagunçam desde são uma sementinha e acho que será assim pro resto da vida!
Uma bagunça maravilhosa de muito amor..
E obrigada pelo recado dos sonhos…Vamos sonhando então…
Beijos beijos
Coisas da Lara
fev 03, 2014 @ 10:04:58
Bagunça é o melhor da vida, quem não tem é que não sabe! Adorei a sua assinatura nova. bjus Coisas da Lara
Teresinha
fev 03, 2014 @ 10:31:44
Oi Andrea, essa bagunça é sagrada não é mesmo? A assinatura não é tão nova, criei quando participava do Mamães em Rede. Agora resolvi usar.. pelo menos nesse post…beijos e obrigada!
Joaninha Musical
fev 03, 2014 @ 22:46:08
Fico contente que tenha corrido tudo bem,mesmo sem ajuda dos familiares e amigos!! Hoje com sete anos,tua filhota deve ser uma menina bem linda!! Desejo uma excelente semana para vocês,sejam muito felizes!! Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt
Léo Vargas
fev 04, 2014 @ 16:24:53
Uma das coisas que mais me toca, talvez porque faço parte do time, é ver os pais sendo vivos no cotidiano dos filhos. O amor de mãe é gratuito, para os pais é naturalmente um pouco mais complexo e às vezes distante. Ver um cara romper essa barreira é algo espetacular. Parabéns para os três e que bagunça boa essas crianças causam na nossa vida né?
Bjao enorme.