Marcando o Dia Internacional do Livro Infantil que aconteceu dia 02 de abril, presenteamos Maria com um amigo livro. O objetivo é sempre o mesmo: em primeiro lugar incentivar a leitura. Essa é a nossa pequena contribuição para que a Senhorinha se torne uma grande leitora por toda a vida. Proporcionar entretenimento, relaxamento, diversão, aguçar a fantasia e a criatividade, também rodeiam as intenções dos presentes em folhas por aqui…
Correndo pra buscar d.Maricotinha na escola, tive ainda tempo de sentar no puf da livraria e escolher algo que fosse de valor e veio: Carol desastrada!

Maria tem uma coleguinha de sala que se chama Carol, mas que de desastrada nada tem. Muito madura, inteligente e espontânea. Quando pode, está sempre ajudando d.Maricotinha a carregar sua mochila escada abaixo. Carinhosa, sempre nos chama de tia e tio. O livro não se aplica nadinha a ela, mas traz grandes ensinamentos mesmo para quem não é desastrado.

Depois de esconder o livro aproveitando a brincadeira do Chicotinho queimado, nos divertimos com mais essa pérola. 
Carol Desastrada 
Autoria: Jennifer Moore-Mallinos
Ilustrações: Joan Subirana (Subi)
Tradução: Michele de Souza Lima
Surpresa sempre ao conhecer seu livro

Lendo a dedicatória da mamãe
…e foi assim: 

Carol era uma menininha que se atrapalhava em algumas coisas. Tudo começou quando ela tropeçou na porta de casa na hora de ir para a escola. Fez um galo na cabeça e quebrou o dente. No outro dia chegando na escola foi questionada pela professora e os colegas por não ter ido. Foi a partir desse dia que recebeu o apelido de “Carol desastrada”… E assim se permitiu ser chamada. 

Eu acreditei que era desastrada


Embora muitas vezes ficasse triste com esse título, de tanto acreditar que era mesmo desastrada, acabou ficando assim e carregou o apelido por muito tempo.
Um dia em uma de suas atrapalhadas, Carol torceu o tornozelo e mentiu aos colegas sobre o verdadeiro motivo para não zombarem dela. Mas eles ouviram sua mãe dizer à professora a real situação. 
Carol então decidiu: – prefiro ser uma desastrada honesta do que uma desastrada mentirosa.
Sua mãe que não sabia do apelido, conversou com Carol sobre isso e a entendeu muito bem. E assim seus pais disseram que cada uma tem seu espaço na vida e que ela iria descobrir o seu.
Preciso encontrar meu espaço

Embora Carol não tivesse acreditado muito na história do pais, continuou tentando achar seu espaço e mesmo com muitas atrapalhadas e de tanto procurar acabou encontrando.
Foi numa aula de equitação que ela e o cavalo de nome Mágico se descobriram. Lá ela era a Carol apenas, “a garota que monta o Mágico”.
Sou feliz por ser quem sou
Foi assim que Carol descobriu ser ela mesma. Ficou feliz quando a professora pediu para contar sobre sua montaria com o Mágico e contou confiante, sabendo agora que cada um tem seu espaço e que não deve parar de procurá-lo, segundo ela, aquela “coisa especial” que você faz bem e que o faz sentir-se especial!


Comentário da Maria:
“Montar cavalo é muito difícil, Carol é muito esperta”

 Maria abraça seu livro. Amara a leitura é tudo que desejamos pra ela!
Uma dedicatória de amor e atenção