Não há perfeição! Por mais que ensinemos nossos filhos a serem fortes, a enfrentarem as adversidades que chegam, as pessoas que mais cedo ou mais tarde irão lhes decepcionar, em algum momento colocamos a redoma de proteção. É apenas instinto. Aquela maneira de proteger, de cuidar, de livrar a cria de qualquer situação constrangedora, sofrida, desconfortante. Porque no fundo é constrangedora, sofrida e desconfortante pra nós mesmas.

E as frustrações começam bem cedo. Numa mordida na primeira infância, numa palavra de um colega , “você é feia”, no brinquedo que precisa ser emprestado mesmo que a criança não queira, no irmãozinho que não veio, naquela viagem de sonho que é impossível fazer, numa indiferença de uma amiga que era especial…

Não é tão simples ver os filhos enfrentando certos desafios. O que a gente mais quer é que sejam felizes. Que tenham menos sofrimento, menos  desapontamentos. Mas é necessário e saudável. Quantas frustrações, quantos apertos, quantos enfrentamentos nós também passamos na idade deles? E sobrevivemos!

É preciso muito diálogo todos os dias. Não há coração de mãe que não saiba acolher aqueles sentimentos confusos dentro deles. E pra mim não há também melhor maneira de prepará-los para as frustrações, senão com honestidade e transparência. Conversando sobre tudo que surge, ouvindo quando querem falar, mostrando que apesar de “ruim”, aquilo tudo vai passar e que é “preciso” ser assim e claro, deixando que resolvam esses embaraços de uma forma particular. As vezes querem um abraço, as vezes vem o choro, outras vezes a irritação, ou simplesmente deixando-os quietinhos pensando em tudo.

Aqui em casa tentamos não pesar muito certas situações e tentar enxergar o lado mais honesto de tudo é o melhor caminho. Porque mesmo que seja frustrante pra ela ou doído pra gente, é preciso sermos justos e mostrar que é certo ou errado. Ouvimos, damos nossa opinião, mostramos o outro lado, fazemos comparações, e damos o colo necessário.

Porque um consolo é sempre bem-vindo depois de uma frustração e uma boa conversa. E por mais que doa, estando certos ou não, um abraço revigora e faz acreditar que tudo pode ser diferente.

A vida muitas vezes é dura e nem sempre tão justa, mas é uma ótima escola para ensinar e fortalecer emoções se soubermos usufruir com sabedoria desses ensinamentos que ela nos permite vivenciar.

Porém mais do que a vida, precisamos também com sapiência e bons exemplos, ajudar nossos filhos nessa preparação, para que enfrentem as contrariedades que chegam com mais serenidade, paciência, firmeza e sensatez.

O coração dói, pra eles e pra gente! E a cada hora a vida se apresenta de uma maneira. Mas a própria dor restaura as frustrações. Ensina e liberta!

O que não pode mudar nunca é o abraço que acolhe e a  palavra que aconselha. A simplicidade materna que consola e diz que amanhã é outro dia e que tudo vai ser melhor…

 

Por Teresinha Nolasco, Mãe da Maria

 

 

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♥ Chica – Chica Escreve por Aí

♥ Renata Diniz – Diário de Alegria 

♥ Cris Philene – Prosa de Mãe

♥ Ju Pelizzari – Mãe sem Fronteiras

♥ Ana Paula – Manhã de Jasmim

Queridas Mamães, Atenção!

Nossa próxima postagem que será dia 16 de Outubro – Sempre na terceira quarta feira do mês!

Trará o Tema: O Lado Mulher de Toda Mãe!

Abordagem:

  • Como me senti como mulher sendo mãe
  • A mulher que sou me faz uma mãe melhor?
  • Ser uma boa mãe deixa de lado a mulher que existe em mim?
  • Onde está minha vaidade?
  • Primeiro os filhos, depois eu!
  • Tenho tempo para mim?
  • Meu lado mulher!
  • Sou uma grande mãe e uma grande mulher…
  • Sou uma mulher melhor depois da maternidade!
  • É possível equilibrar os dois papeis?

Sintam-se a vontade para abrirem o leque para essa discussão! Até lá!  🙂

 

Como funciona a BC (Blogagem Coletiva)

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