Já viram uma criança apegada à sua cadeirinha de segurança?
Pois tem: O nome dela é Maria Clara!

Sempre fomos muito cautelosos em relação à segurança da Maricota no carro. Quando bem pequenina, só saia do seu bebê conforto para que eu pudesse amamentá-la. Parávamos o carro, ela se alimentava do leitinho da mamãe e satisfeita com o lanchinho nos deixava prosseguir a viagem *rs

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Depois do bebê conforto veio a cadeirinha. Era comum andarmos com ela à tiracolo. Em viagens de ônibus, algumas vezes comprávamos um assento só para Maria e prendíamos o acessório no cinto de segurança. Íamos bem mais tranquilos. Em passeios de táxi dentro da cidade, fazíamos a mesma coisa. Além disso, sempre tivemos um protetor macio de cinto (como nas fotos abaixo) para que o mesmo não ficasse rente ao pescoço. Maria ainda o usa!  🙂

E foi assim sempre. Do bebê conforto à cadeirinha. Sempre olhando seu peso, altura, para que a transição de um equipamento para o outro fosse feita de forma mais acertada. Além de sites do governo que indicam essa transição, na própria etiqueta das cadeirinhas consta tudo explicadinho para não haver dúvidas.

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Maria nunca teve dificuldade com as trocas de uma cadeirinha pra outra.  Quando menorzinha, mesmo que por algum momento chorasse, éramos firmes, a segurança sempre vinha à frente.

O que ficava e ainda fico estarrecida, é ver tantas crianças pequenas e soltas dentro do carro à caminho da escola. Não é a distância curta que a livrará de um acidente, tudo pode acontecer em questão de segundos e a primeira a sofrer o impacto de uma freada é a criança solta dentro do carro, afinal, ninguém espera um impacto pra se segurar, muito menos as crianças.

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Nunca nos esquecemos e já contei em outra postagem, de uma senhora taxista que não permitiu o uso da cadeirinha em seu carro. Chegávamos de viagem de ônibus e como sempre a cadeirinha de Maria estava com a gente. Ela alegou que não dirigia pra bater e que os guardas não se preocupavam com isso.

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Mesmo explicando que não era (só) por causa da lei e que não pensávamos que ela “dirigia pra bater”, mas alguém poderia bater em seu carro, ela não se convenceu. Vendo meu constrangimento,  Cris, meu esposo, sugeriu que pegássemos outro táxi caso ela não concordasse. Ela inconformada, retirou nossas malas do carro e colocou na calçada.

Penso que a ignorância humana é que leva aos acidentes e tantos outros acontecimentos ruins.

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Águas passadas, nós com a consciência sempre tranquila e Maria que sempre colaborou, hoje já não precisa mais dela. Apesar da chegada dos seus 10, 11 anos, Maria precisava se aproximar da altura correta para a retirada do assento e usufruir do cinto  viajando ainda no banco traseiro do carro.

Com aproximadamente 1,45m , deixou o banco de elevação, nosso terceiro e último acessório e anda no cinto, porque pra essa troca não conta idade e sim peso e altura.

Parece mínimo, mas hoje olhando pra toda essa transição, podemos seguir felizes com a consciência de ter sempre transportado nossa pequena menina moça com prudência e conforto que nos cabia.

Quanto à Senhorinha, ela quase não se conformou em retirar o assento. Era apegada a ele e se sentia além de segura, aconchegada, pois tinha onde encostar a cabeça enquanto dormia.

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Ah Maria, é hora de crescer filha, queira ou não. Tenha certeza que mamãe também tem seus apertinhos em vê-la “tão rápido” deixar sua meninice pra trás.  🙂

Texto por Teresinha Nolasco – Mãe da Maria

 

Obs.:  No site Criança Segura,  você encontra os tipos de cadeirinha desde o bebê conforto até o banco de elevação. A idade, peso e tamanho adequados! Confira AQUI

 

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